quarta-feira, 15 de julho de 2009

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DIANTE A ESCOLA PÚBLICA







Diante a entrevista feita para alguns alunos da rede pública, como por exemplo, o Frei José da Encarnação, foi aplicado um questionário com algumas perguntas para alunos de 5ª a 8ª série, eles participaram dando sua opinião no que diz respeito a estrutura física da escola e da sala de aula, qualidade no ensino dos professores, pontos positivos e negativos da administração escolar, melhor disciplina e avaliação em forma de nota para a sua escola.
Logo acima podemos observar suas respostas analisando o gráfico.
Quando questionados os pontos positivos e negativos da Administração escolar, houve várias respostas sobre a postura da direção quanto a não liberação do fardamento escolar em substituição de roupas comuns, não só o uniforme, mas como também a utilização de calçados alternativos como sandálias “Havaianas”. No entanto, fica sendo um ponto negativo na opinião dos alunos. Outro ponto negativo que podemos chamar a atenção é no que se refere à ausência de um superior para resolver determinados tipos de problemas em situações diversas, colocando assim, outro componente administrativo para amenizar a situação que não o caberia. Mas dentre todas as reclamações, podemos destacar o lado positivo, como a educação e atenção que é dada tanto pela direção como pelos professores, os alunos nada tem a reclamar. Em se tratando da merenda escolar, é para eles de qualidade e nutritiva.
Ao realizarem uma pequena avaliação dando nota de zero a dez para a sua Escola, surgiram respostas bem diversificadas como: 10,0>9,0>9,5>8,0>8,5>4,5.
COLÉGIO PROFESSORA FELICIDADE DE JESUS MAGALHÃES
ENTREVISTAS



ADEMILDO OLIVEIRA BATISTA, Matutino, 2º Ano.

Começou relatando que passou a estudar no colégio a partir da 8ª série e disse que a instituição é a melhor da cidade além de que o colégio oferece curso técnico com qualidade, porém há muita falta de aula por ausência de professores.

Percepção da Escola – As cadeiras são desconfortáveis e faltam mais recursos didáticos para serem utilizados no ensino, além de que falta inovação por parte dos alunos. Segundo o aluno, os professores devem utilizar mais recursos pois, o caderno e livro cansam, fica-se entediado.
O aluno faz uma observação acerca das aulas de história quando relata que detestava, pois eram cansativas, porém passou a sentir prazer em estudar esta disciplina a partir do uso de filmes, documentários e slides, sendo assim melhorou o aproveitamento na disciplina.
A quadra de esportes precisa de manutenção. Os aros de basquete estão com a dimensão diferente, logo prejudica o esporte consideravelmente, no entanto informa que vôlei e futebol “dá para quebrar o galho”. Comenta que deveria ser uma quadra coberta pois, as aulas no final da manhã prejudicam o desempenho em razão do forte calor.
O colégio possui boa estrutura física principalmente a área externa que é muito boa.

Professores – Os professores na reclamam da postura dos alunos, o que prejudica a qualidade do ensino, pois os alunos bagunçam muito.
A professora de matemática Vaneide é excelente, pois utilizam de maneira correta os recursos didáticos, inclusive enriquecendo as aulas com o uso do vídeo.
Com a chegada de novas tecnologias a exemplo da TV pen drive, melhorou muito a assiduidade dos alunos, pois muitos que não assistiam às aulas.
A perda de tempo dos professores em estar reclamando os alunos prejudica o ensino, pois o tempo perdido poderia ser aproveitado com aulas.
Faltam professores nas disciplinas Planejamento Urbano e Recursos Hídricos (PURH) e Arte e Comunicação Social (ASB).

Diretoria – Na 8ª, quando entrou no colégio e ainda na gestão da diretora anterior, a instituição era muito ruim, porém com a chegada da diretora Graciete muita coisa melhorou. Foram introduzidos projetos do desposto basquete, dança, rádio no colégio, Face, jogos escolares, TAL (poesias) e sarau nas 6ª feiras com encontros de poesia.
Segundo o aluno, os projetos abrem caminhos, pois talentos são descobertos e promovem inclusão social. Ele informa que sempre é convidado para participar de eventos e projetos do colégio
Um colega dele passou a ser radialista no rádio do colégio que é um passo para um emprego lá fora. Um outro descobriu talentos para a música e começou a tocar.



JOÃO BATISTA GOMES, Vespertino, 2º Ano, 22 anos.

Percepção da Escola – O colégio está muito bom em expansão, seu tamanho é bom e dá para ser muito bem aproveitado, apesar de que precisa ser murado nos fundos.
As salas de aula são boas, porém no verão nenhum aluno suporta o calor quando se junta os alunos de duas salas em uma só.
O vandalismo é muito grande. Já roubaram ventilador e lâmpadas do banheiro.
O aluno sugere que sejam retirados os vidros das salas de aula para que fiquem mais ventiladas, bem como que seja construído o muro dos fundos do colégio, pois assim evitaria evasão durante as aulas.
Acredita que devem ser ampliadas as instalações do colégio. Salienta que sempre cobra isso da diretora por ser líder de sala.
Atualmente a situação está difícil no colégio por falta de material como papel, além de outros.
A TV pen drive veio permitir melhores condições ao professor em sala de aula. Relatou que um professor deu 03 aulas seguidas proporcionando reclamações por parte dos alunos e que ele poderia trabalhar melhor suas aulas se assim desejasse.

Professores – Segundo o aluno, em comparação a outros colégios, o Colégio Felicidade está muito bom e privilegiado. Comenta que a professora Vaneide é muito competente e tenta passar o máximo de conhecimento. Inclusive no turno contrário ao dos alunos ela dá reforço escolar como suporte. Afirma que se todos os professores fossem assim, tudo seria melhor.

Diretoria – “Sem medo de errar, é uma excelente diretora. O colégio tomou um banho de atitude”.
O colégio não ta melhor por falta de recursos. Ele citou o exemplo da quadra de esportes que não está melhor por falta de verbas.
Informou que os alunos questionam as paredes das salas de cerâmica, quando a quadra de esportes precisa de reparos.
Quando os alunos passam informação à diretora acata da melhor maneira possível e dentro dos limites que venham trazer melhorias ao colégio e a educação.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CONHECIMENTO DO ESPAÇO ESCOLAR

Diante a perspectiva de racionalidade colocada por Taylor logo no início do avanço tecnológico, foi feito um planejamento, para o conhecimento e análise do espaço escolar nessa perspectiva, não só nessa perspectiva, mas como também na forma de ver como está sendo estruturado o processo de estágio, observação e participação de regência.
Vale a pena dá ênfase ao método de observação, como sendo de suma importância para a retenção de dados importantes, no sentido de organizar a forma a ser trabalhada nas instituições escolar. A busca da compreensão das relações produzidas no espaço escolar, e a identificação de possibilidades para tentar amenizar as condições financeiras, foram objetivos fundamentais para a formação de uma equipe de apoio.
Mas, diferente da divisão de trabalho proposta por Taylor, relacionando a organização do trabalho na instituição escolar, podemos notar que o trabalho desenvolvido no espaço escolar, não é mecânico, é feito em conjunto, e não possui como objetivo final a lucratividade, e sim a apropriação do conhecimento e enriquecimento intelectual de toda a comunidade escolar.
Portanto, em se tratando da melhoria no processo de aprendizagem, devemos trabalhar em conjunto e a fim de conquistar objetivos comuns.





Referência:
PASSINI, Elza Yasuko; PASSINI, Romão, MALYSZ, Sandra Terezinha, (Orgs.) Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Análise do Livro Didático de Ensino Fundamental

ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM PAUTA


Introdução

José William Vessentini, professor e doutor em Geografia (Geografia Humana), pela Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Departamento de Geografia. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Política/geopolítica e ensino da geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: nova ordem mundial, política e território, geopolítica brasileira, questão ambiental, ensino da geografia no século XXI e Vânia Rúbia Farias Vlach, professora e doutora em Geografia humana também, pela Universidade Federal de Uberlândia-UFU, tem como linha de pesquisa, a História da formação do professor de Geografia no Brasil e no mundo diante os desafios da atualidade.
Juntos desenvolveram uma coleção de livros didático com quatro volume. Teve como proposta básica a introdução da geografia crítica nos manuais de 5a. à 8a. séries e a interligação de uma nova geografia escolar. Dentre eles foi analisado o volume (1), que está direcionado ao aluno da 5ª(quinta) série do ensino fundamental, e tem como tema: O Espaço Natural e a Ação Humana.
Esta é uma obra cuja proposta substitui a Geografia tradicional, descritiva e voltada essencialmente para a memorização, por uma Geografia renovada e crítica, preocupada com a compreensão das relações sociedade-espaço. Apresenta um conteúdo completo, adequado às propostas curriculares de todos os estados brasileiros e elaborado de forma que o aluno participe da construção do saber. Obedecendo a uma seqüência metodológica adequada, este volume trata do espaço natural e da ação humana.
O texto conta com o apoio de mapas, esquemas e fotos intimamente relacionadas ao tema desenvolvido. Cada capítulo inicia-se com uma situação motivadora que busca despertar o interesse do aluno ou explorar seus conhecimentos prévios sobre o assunto. No fim de cada capítulo, há amplas sugestões de atividades.
A abertura dos capítulos vem mostrando vários recursos como mapas, fotos, pinturas, etc., além de textos e questões introdutórias que permite o aluno um contato inicial com os assuntos que serão estudados em seguida. Isso pode fazer com que haja uma curiosidade do aluno diante o assunto.
O livro apresenta seções diversificadas para que o aluno analise, compare,interprete e descreva como é o caso dos gráficos, são mostrados de forma organizada, de fácil interpretação, com suas devidas fontes e ainda explicando que os dados fornecidos podem apresentar variações entre uma fonte e outra, devido aos critérios que foram adotados e o momento que os dados foram colhidos, bem como a nitidez das imagens e a forma com que os mapas são mostrados, com suas legendas coloridas, fazendo com que sejam separadas as informações através das cores, e as escalas mostrando a extensão do mapa em quilômetros.
Dentre as seções que estão disponíveis, existe o “Pensando sobre o tema e pesquisando o tema”, que são questões que aprofundam o assunto, tem também o “Verificando o que aprendemos”, são questões propostas no final dos tópicos de cada capítulo, que já vem como resolução de dúvidas e pode ser criando uma discussão com os colegas, tem o “Geolink”, que são informações complementares dos temas abordados no capítulo, a fim de ampliar o conhecimento do aluno, tem a “Geografia em selos”, reproduz selos postais do Brasil e do mundo, relacionando aos assuntos estudados, seria mais uma fonte de conhecimento, tem o “Roteiro de estudo”, são atividades no fim do capítulo para serem realizadas em grupo ou individual, textos para serem interpretados, o “Geografia e poesia, em canção, em arte, em números, e ambiente e tempo”, faz interligação não só com a Geografia, mas como a História, Língua Portuguesa, Arte, temas transversais etc., enriquecendo os temas, falando da realidade e criando várias formar para ter uma aula de forma dinâmica e não exaustiva. Dentre os assuntos que vão surgindo é destacado as palavras em negrito de forma que haja um glossário, para que essas palavras destacadas tenham seus significados, facilitando assim a compreensão do texto. No final dos capítulos é disponibilizado também sites para consulta do conteúdo, fazendo assim com que o aluno busque informações atualizadas e recentes, e filmes que seria mais uma proposta de trabalho.
No final do livro estão disponíveis as indicações de leituras complementares com os títulos organizados por grupos de unidades e suas referências teóricas e metodológicas. Aparentemente não foram observados erros conceituais ou ortográficos, e os conteúdos comparados a outros livros didáticos, está adequada a série devida.

Conclusão

A seleção dos livros didáticos a serem utilizados constitui uma tarefa de importância vital para uma boa aprendizagem dos alunos. Por isso, a importância de procurar critérios específicos para os contextos dados, que possibilitem ao professor participar na avaliação dos livros didáticos.
A inclusão de diversas formas de atividades para a construção do conhecimento é de suma importância no que diz respeito à metodologia a ser aplicada no livro, pois além de acrescentar conteúdos, faz com que o aluno tenha uma maior participação na sala de aula, e o livro disponibilizando métodos de dinâmicas até mesmo voltadas para a realidade, estimula o desenvolvimento da cultura e do saber.
Diante a observação feita no livro didático de Ensino Fundamental, podemos verificar que o livro didático em si, não pode ser visto com uma única referência de acesso ao conteúdo disciplinar da escola, devido à ampla disponibilidade que pode ser feita com relação ao desenvolvimento dos conteúdos como filmes, músicas, poesias, dentre outros.


Referências Bibliográficas

VESENTINI, J. W.; VLACH, V. R. F. O Espaço Natural e a Ação Humana. 1º volume. São Paulo: Ática, 2004 .